INFORMAÇÕES TÉCNICAS SOBRE NUTRIÇÃO DAS PLANTAS
Principais funções do Boro:
translocação de açúcares e metabolismo de carboidratos
florescimento
processo de frutificação
intervem na absorção e metabolismo de cátions, como o Ca
absorção de água
formação da parede celular
Principais sintomas de deficiência de Boro (mais comuns):
redução do crescimento e deformações nas zonas de crescimento
diminuição da superfície foliar (folhas jovens deformadas, espeças, quebradiças e pequenas)
acúmulo de compostos nitrogenados nas partes mais velhas
crescimento reduzido das raízes
abortamento floral
fendas em ramos, pecíolos e frutos (levando inclusive a deformação)
diminuição da concentração de clorofila
diminuição da resistência às infecções
diminuição da atividade das enzimas oxidantes
Cálcio (Ca): oferece maior resistência à doenças, quais são dificilmente tratadas depois de desenvolvidas. Melhora o crescimento das raízes, propiciando o enraizamento mais profundo. Os solos brasileiros são tipicamente ácidos e ao incorporarmos cálcio minimizamos este problema. Por isto quando formos começar uma horta no chão é legal fazer uma calagem (correção do pH), incorporando cálcio. Podemos adicionar ao solo este nutriente através do calcário e gesso, porém uma forma muito legal e fácil é jogar ovos triturados no solo, assim como colocar as cascas durante o processo de compostagem.
Redistribuição:
Após a absorção o cálcio é levado pelo xilema até as folhas, onde permanece e torna-se imóvel, ou seja, não há redistribuição do cálcio na planta. Por isso, a deficiência de Ca aparece no tecido mais jovens e frutos, os quais perdem na competição como dreno para as folhas, as quais transpiram mais. Para diminuir este efeito, faz-se uso da adubação foliar com Ca, muito comum em plantas frutíferas, já que os frutos tendem a sofrer mais com a falta de Ca. A adubação foliar com o Ca, baseia-se na idéia de que o Ca aplicado na parte aérea é transportado via floema e se encaminha para as partes mais jovens, em razão de sua maior atividade metabólica, desta forma suprindo a deficiência no fruto.
Esta carência de Ca nos frutos pode estar ligada, além da característica imóvel do nutriente, à fatores climáticos. O Ca chega até a raiz em sua maior parte por fluxo de massa, o qual é dependente de água e da taxa de transpiração da planta, portanto, condições em que há falta de água (estiagem) ou baixas taxas de transpiração (alta umidade relativa do ar) podem levar à uma deficiência de Ca, mesmo havendo teores adequados no solo.
Enxofre (S): este nutriente é naturalmente abundante em solos com grandes quantidades de matéria orgânica, como na conhecida serrapilheira das matas. Ele favorece a fotossíntese e a respiração. Melhora o odor e sabor de bulbos e raízes durante seu desenvolvimento, por isto quem escolher plantar alhos e cebolas deve se atentar a este nutriente.
Magnésio (Mg): muito importante para a formação da clorofila, além de promover a coloração e a formação de açúcares. A mistura sulfato de magnésio e calcário dolomítico dá origem ao magnésio
O boro é importante na germinação do grão de pólen e no crescimento do tubo polínico. Desse modo, sua deficiência leva a um baixo pegamento das flores e uma má formação dos grãos de soja.
A deficiência do boro causa má formação do tubo polínico do grão de pólen e proporciona maior porcentagem de abortamento das gemas florais reduzindo o potencial produtivo . Assim, o fornecimento de boro é essencial para a obtenção de altas produtividades.
O cálcio, por sua vez, é importante na síntese da parede celular, na germinação do grão de pólen e crescimento do tubo polínico. É um nutriente imprescindível para a fecundação das flores, fixação dos botões florais e formação de vagens. Sua deficiência causa abortamento de flores e vagens, influenciando diretamente sobre a produtividade.
Na absorção dos nutrientes é afetada por fatores como: antagonismo, inibição e sinergismo.
Antagonismo é quando um nutriente diminui a absorção do outro, podendo até diminuir a toxidez de um deles.
Inibição, quando a presença de um nutriente em excesso inibe a absorção
de outro.
Sinergismo, quando um nutriente aumenta a absorção de outro, ou seja, um ajuda o outro. Vamos abordar cada nutriente em relação aos demais:
Nitrogênio (N)
O N tem efeito antagônico sobre o fósforo (P). Analisando a folha da planta é difícil verificar excesso de N e P.
O N e magnésio (Mg) são sinérgicos. A presença de baixo teor de N nas folhas é verificada quando os teores de cálcio (Ca) são altos.
O teor de N tem influência na ação do potássio (K).
O fertilizante nitrato de cálcio reduz a absorção de boro (B) e sua toxicidade.
Aplicações de fertilizantes nitrogenados reduzem os sintomas de deficiência de Mg, bem como aumentam o teor de Mg nas folhas.
O excesso de N-amoniacal (sulfato de amônio) provoca deficiência de manganês (Mn).
Muitas aplicações de nitrato provocam deficiências de cobre (Cu).
A uréia tem sinergia com o Mn.
Aplicações de N tendem a aumentar o teor de Ca nas folhas.
Fósforo (P)
Baixos teores de Mg reduz os teores de P.
Excesso de P reduz o teor de Cu na folha.
A falta de P induz deficiência na absorção de Mn.
Potássio (K)
A deficiência de K provoca uma elevação dos teores de Ca, Mg, N, P e acúmulo de B e Cu.
A ação do K depende do teor de N.
O acúmulo de K tende a diminuir a absorção de sódio (Na), Ca, P e enxofre (S).
A absorção de K é diminuída pelo excesso de Ca. Por isto que se emprega mais K em solos que apresentam altos teores de Ca.
O excesso de K inibe a absorção de Mg.
A redução do teor de B aumenta o P disponível e o aumento do teor de B diminui o P disponível.
Excesso de K e deficiência de Ca provoca deficiência de Mn.
Adubos potássicos favorecem a lixiviação do Mg pelas águas das chuvas.
Cálcio (Ca)
Altos teores de Ca reduzem a absorção de Mg.
Excesso de Ca produz a clorose férrica, podendo induzir as deficiências de zinco (Zn) e Cu
O teor de Ca diminui quando há excesso de B.
Baixos teores de Ca provocam deficiências de B.
O Ca mobiliza o cobre (Cu) provocando deficiência.
Deficiência de Ca e excesso de K provoca deficiência de Mn.
O teor de Ca diminui na presença de N-amoniacal, Mg, K e Na.
Magnésio (Mg)
A presença de sódio (Na) dificulta a absorção de Mg.
A deficiência de Mg tende a agravar a deficiência de Zn.
O Mg e o Mn apresenta sinergia entre eles. A presença de um ajuda a absorção do outro.
Alto teor de Mg reduz o teor de Cu.
Em solos ácidos, a absorção de Mg é prejudicada.
O Mg aumenta o teor de P
Outros
Excesso de B diminui o teor de Ca.
Teor alto de B reduz os teores de Mn na folha.
Excesso de Cu provoca deficiência de ferro (Fe).
Excesso de Mn provoca deficiência de Fe.
Zn e Cu são antagônicos. A presença de um diminui a absorção do outro.
O enxofre (S) aumenta os teores de Fe e Mn e diminui o de molibdênio (Mo).
Quando há um baixo suprimento de K, o acúmulo de N-amoniacal é favorecido e, nas bananeiras, o excesso de N atrasa a emergência do cacho. A relação N/K deve ser observada, impendindo-se que ela seja alta para evitar queda dos frutos do cacho.
Segundo Borges (2004) a melhor relação N/K nas folhas deve estar entre 0,7 e 0,9 na época do florescimento. Outra relação importante na bananeira é a K/Mg, sendo o ideal, no florescimento, entre 7 e 11. Acima deste valor, há o aparecimento do "azul da bananeira". No solo, esta relação deve estar entre 0,2 a 0,5. O Mg deve ocupar 20 a 40% da soma das bases trocáveis. Quando, no solo, a relação K/Mg é maior que 0,5 é uma indicação de excesso de K e valores abaixo de 0,2 indica uma deficiência de K no solo. O K deve estar em 10% da soma (K+Ca+Mg), sendo que abaixo de 5% há deficiência e 20% indica toxicidade. A relação Ca/Mg ideal deve ser de 3,5 a 4,0. A relação K / (K+Ca+Mg) deve ser de 0,6 a 0,8. B.
ASSISTA O VÍDEO E APRENDA A APLICAÇÃO DO CALCIO E BORO:
https://www.youtube.com/watch?v=LKOvVgQ7jB8&t=5s
translocação de açúcares e metabolismo de carboidratos
florescimento
processo de frutificação
intervem na absorção e metabolismo de cátions, como o Ca
absorção de água
formação da parede celular
Principais sintomas de deficiência de Boro (mais comuns):
redução do crescimento e deformações nas zonas de crescimento
diminuição da superfície foliar (folhas jovens deformadas, espeças, quebradiças e pequenas)
acúmulo de compostos nitrogenados nas partes mais velhas
crescimento reduzido das raízes
abortamento floral
fendas em ramos, pecíolos e frutos (levando inclusive a deformação)
diminuição da concentração de clorofila
diminuição da resistência às infecções
diminuição da atividade das enzimas oxidantes
Cálcio (Ca): oferece maior resistência à doenças, quais são dificilmente tratadas depois de desenvolvidas. Melhora o crescimento das raízes, propiciando o enraizamento mais profundo. Os solos brasileiros são tipicamente ácidos e ao incorporarmos cálcio minimizamos este problema. Por isto quando formos começar uma horta no chão é legal fazer uma calagem (correção do pH), incorporando cálcio. Podemos adicionar ao solo este nutriente através do calcário e gesso, porém uma forma muito legal e fácil é jogar ovos triturados no solo, assim como colocar as cascas durante o processo de compostagem.
Redistribuição:
Após a absorção o cálcio é levado pelo xilema até as folhas, onde permanece e torna-se imóvel, ou seja, não há redistribuição do cálcio na planta. Por isso, a deficiência de Ca aparece no tecido mais jovens e frutos, os quais perdem na competição como dreno para as folhas, as quais transpiram mais. Para diminuir este efeito, faz-se uso da adubação foliar com Ca, muito comum em plantas frutíferas, já que os frutos tendem a sofrer mais com a falta de Ca. A adubação foliar com o Ca, baseia-se na idéia de que o Ca aplicado na parte aérea é transportado via floema e se encaminha para as partes mais jovens, em razão de sua maior atividade metabólica, desta forma suprindo a deficiência no fruto.
Esta carência de Ca nos frutos pode estar ligada, além da característica imóvel do nutriente, à fatores climáticos. O Ca chega até a raiz em sua maior parte por fluxo de massa, o qual é dependente de água e da taxa de transpiração da planta, portanto, condições em que há falta de água (estiagem) ou baixas taxas de transpiração (alta umidade relativa do ar) podem levar à uma deficiência de Ca, mesmo havendo teores adequados no solo.
Enxofre (S): este nutriente é naturalmente abundante em solos com grandes quantidades de matéria orgânica, como na conhecida serrapilheira das matas. Ele favorece a fotossíntese e a respiração. Melhora o odor e sabor de bulbos e raízes durante seu desenvolvimento, por isto quem escolher plantar alhos e cebolas deve se atentar a este nutriente.
Magnésio (Mg): muito importante para a formação da clorofila, além de promover a coloração e a formação de açúcares. A mistura sulfato de magnésio e calcário dolomítico dá origem ao magnésio
O boro é importante na germinação do grão de pólen e no crescimento do tubo polínico. Desse modo, sua deficiência leva a um baixo pegamento das flores e uma má formação dos grãos de soja.
A deficiência do boro causa má formação do tubo polínico do grão de pólen e proporciona maior porcentagem de abortamento das gemas florais reduzindo o potencial produtivo . Assim, o fornecimento de boro é essencial para a obtenção de altas produtividades.
O cálcio, por sua vez, é importante na síntese da parede celular, na germinação do grão de pólen e crescimento do tubo polínico. É um nutriente imprescindível para a fecundação das flores, fixação dos botões florais e formação de vagens. Sua deficiência causa abortamento de flores e vagens, influenciando diretamente sobre a produtividade.
Na absorção dos nutrientes é afetada por fatores como: antagonismo, inibição e sinergismo.
Antagonismo é quando um nutriente diminui a absorção do outro, podendo até diminuir a toxidez de um deles.
Inibição, quando a presença de um nutriente em excesso inibe a absorção
de outro.
Sinergismo, quando um nutriente aumenta a absorção de outro, ou seja, um ajuda o outro. Vamos abordar cada nutriente em relação aos demais:
Nitrogênio (N)
O N tem efeito antagônico sobre o fósforo (P). Analisando a folha da planta é difícil verificar excesso de N e P.
O N e magnésio (Mg) são sinérgicos. A presença de baixo teor de N nas folhas é verificada quando os teores de cálcio (Ca) são altos.
O teor de N tem influência na ação do potássio (K).
O fertilizante nitrato de cálcio reduz a absorção de boro (B) e sua toxicidade.
Aplicações de fertilizantes nitrogenados reduzem os sintomas de deficiência de Mg, bem como aumentam o teor de Mg nas folhas.
O excesso de N-amoniacal (sulfato de amônio) provoca deficiência de manganês (Mn).
Muitas aplicações de nitrato provocam deficiências de cobre (Cu).
A uréia tem sinergia com o Mn.
Aplicações de N tendem a aumentar o teor de Ca nas folhas.
Fósforo (P)
Baixos teores de Mg reduz os teores de P.
Excesso de P reduz o teor de Cu na folha.
A falta de P induz deficiência na absorção de Mn.
Potássio (K)
A deficiência de K provoca uma elevação dos teores de Ca, Mg, N, P e acúmulo de B e Cu.
A ação do K depende do teor de N.
O acúmulo de K tende a diminuir a absorção de sódio (Na), Ca, P e enxofre (S).
A absorção de K é diminuída pelo excesso de Ca. Por isto que se emprega mais K em solos que apresentam altos teores de Ca.
O excesso de K inibe a absorção de Mg.
A redução do teor de B aumenta o P disponível e o aumento do teor de B diminui o P disponível.
Excesso de K e deficiência de Ca provoca deficiência de Mn.
Adubos potássicos favorecem a lixiviação do Mg pelas águas das chuvas.
Cálcio (Ca)
Altos teores de Ca reduzem a absorção de Mg.
Excesso de Ca produz a clorose férrica, podendo induzir as deficiências de zinco (Zn) e Cu
O teor de Ca diminui quando há excesso de B.
Baixos teores de Ca provocam deficiências de B.
O Ca mobiliza o cobre (Cu) provocando deficiência.
Deficiência de Ca e excesso de K provoca deficiência de Mn.
O teor de Ca diminui na presença de N-amoniacal, Mg, K e Na.
Magnésio (Mg)
A presença de sódio (Na) dificulta a absorção de Mg.
A deficiência de Mg tende a agravar a deficiência de Zn.
O Mg e o Mn apresenta sinergia entre eles. A presença de um ajuda a absorção do outro.
Alto teor de Mg reduz o teor de Cu.
Em solos ácidos, a absorção de Mg é prejudicada.
O Mg aumenta o teor de P
Outros
Excesso de B diminui o teor de Ca.
Teor alto de B reduz os teores de Mn na folha.
Excesso de Cu provoca deficiência de ferro (Fe).
Excesso de Mn provoca deficiência de Fe.
Zn e Cu são antagônicos. A presença de um diminui a absorção do outro.
O enxofre (S) aumenta os teores de Fe e Mn e diminui o de molibdênio (Mo).
Quando há um baixo suprimento de K, o acúmulo de N-amoniacal é favorecido e, nas bananeiras, o excesso de N atrasa a emergência do cacho. A relação N/K deve ser observada, impendindo-se que ela seja alta para evitar queda dos frutos do cacho.
Segundo Borges (2004) a melhor relação N/K nas folhas deve estar entre 0,7 e 0,9 na época do florescimento. Outra relação importante na bananeira é a K/Mg, sendo o ideal, no florescimento, entre 7 e 11. Acima deste valor, há o aparecimento do "azul da bananeira". No solo, esta relação deve estar entre 0,2 a 0,5. O Mg deve ocupar 20 a 40% da soma das bases trocáveis. Quando, no solo, a relação K/Mg é maior que 0,5 é uma indicação de excesso de K e valores abaixo de 0,2 indica uma deficiência de K no solo. O K deve estar em 10% da soma (K+Ca+Mg), sendo que abaixo de 5% há deficiência e 20% indica toxicidade. A relação Ca/Mg ideal deve ser de 3,5 a 4,0. A relação K / (K+Ca+Mg) deve ser de 0,6 a 0,8. B.
ASSISTA O VÍDEO E APRENDA A APLICAÇÃO DO CALCIO E BORO:
https://www.youtube.com/watch?v=LKOvVgQ7jB8&t=5s
Olá amigo parabéns pelo blog😍👏👏👏👏de sua amiga Bella rosa su🌷
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